Uma nova pesquisa do Hudson Institute of Medical Research revela pistas para o tratamento do câncer “invisível”.
Introdução
Uma pesquisa publicada na Nature Immunology está trazendo esperança para pacientes com câncer de pulmão de pequenas células (CPPC), uma das formas mais agressivas e mortais de câncer de pulmão.
Cientistas australianos descobriram como tornar os “tumores frios” visíveis para o sistema imunológico, abrindo caminho para tratamentos que impediriam a propagação do câncer e melhorariam as taxas de sobrevivência.
O estudo, uma colaboração entre o Hudson Institute of Medical Research, Monash Health, Cancer Care Manitoba e Peninsula Oncology, destaca o papel crucial do sistema imunológico na detecção de tumores e na prevenção de sua migração.
“O sistema imunológico inato é frequentemente associado à resposta do corpo à infecção. Mostramos que também é fundamental que o corpo seja capaz de ‘ver’ um tumor à medida que ele se desenvolve”, disse o professor associado Dan Gough, do Instituto Hudson de Pesquisa Médica, em Victoria.
“Sem essa visibilidade imunológica, os tumores se espalham rapidamente.”
Decifrando o código de 'tumores frios'
O pesquisador principal, Aleks Guanizo, explicou que o estudo identificou um processo-chave necessário para o sistema imunológico detectar tumores.
“Identificamos [que] a proteína STAT3 é essencial para manter a expressão de uma proteína sensora antiviral chamada STING”, disse ela.
“Se isso for perdido, os tumores se tornam invisíveis para o hospedeiro, permitindo a metástase, que é letal.”
A pesquisa também destacou as células assassinas naturais e os interferons como defensores imunológicos cruciais contra o câncer de pulmão de pequenas células.
As células assassinas naturais são um tipo de glóbulo branco que normalmente identifica e destrói as células doentes. A pesquisa encontrou outra função: essas células ajudam a prevenir a propagação de tumores de CPPC.
Os interferons são proteínas normalmente produzidas quando uma célula detecta patógenos – como bactérias, vírus ou células tumorais – que, por sua vez, sinalizam para outras células imunológicas para iniciar uma resposta imune.
No entanto, em “tumores frios”, esses sinais são amortecidos, permitindo que o câncer escape da detecção. Este estudo reativou com sucesso os interferons, restaurando a capacidade do sistema imunológico de detectar as células tumorais, melhorando as opções de tratamento.
“Isso mostra o poder de uma resposta coordenada envolvendo os sistemas imunológicos inato e adaptativo. É importante ressaltar que identificamos um possível tratamento para tornar os tumores frios quentes, o que melhorará os resultados dos pacientes”, disse o professor associado Gough.
Novos horizontes na pesquisa SCLS
O câncer de pulmão continua sendo a principal causa de mortes relacionadas ao câncer em todo o mundo, e o câncer de pulmão de pequenas células representa 15% de todos os casos. Conhecido por sua resistência aos tratamentos atuais, o CPPC há muito representa um desafio para pesquisadores e oncologistas.
Este estudo oferece um vislumbre de esperança, sugerindo que envolver as defesas naturais do corpo pode levar a melhores terapias para o CPPC.
Ao tornar os tumores frios visíveis para o sistema imunológico, os cientistas podem ter aberto uma nova fronteira no tratamento do câncer.
Opinião: muito importante ressaltar a acurácia do Sistema de Biorressonância para detectar de forma frequencial estas proteínas e ativar o Sistema Imune de forma precisa no auxilio sob forma de instrução imunológica ao sitio primário e suas consequências.
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