Dr. Nasser

Novos desenvolvimentos no domínio da resistência à insulina: a luz vermelha

Novos desenvolvimentos no domínio da resistência à insulina: a luz vermelha dr jose nasser aquera

Índice

Introdução

A resistência à insulina é um dos principais problemas de saúde pública. Estudos recentes sugerem que a exposição à luz vermelha ou“terapia da luz vermelha” pode desempenhar um papel significativo na na regulação dos níveis de açúcar no sangue.

Este artigo analisa em pormenor estas descobertas e os potenciais mecanismos em ação.

O que é a resistência à insulina?

A resistência à insulina é uma condição em que as células do corpo se tornam menos sensíveis à ação da insulina. Isto resulta numa acumulação de glicose no sangue, o que aumenta o risco de desenvolver complicações diabéticas.

Causas

As causas podem ser muitas, desde factores genéticos a hábitos de vida pouco saudáveis.

Sintomas

Os sintomas podem incluir fadiga crónica, aumento de peso e sede excessiva.

Tratamentos Atuais

Atualmente, o tratamento baseia-se frequentemente em medicação para baixar a glucose no sangue e mudanças no estilo de vida, como dieta e exercício físico.

A luz vermelha pode baixar os níveis de açúcar no sangue?

A exposição à luz vermelha com um comprimento de onda de 670 nm demonstrou ser uma intervenção clínica promissora para regular os níveis de açúcar no sangue.

Os estudos indicam que esta técnica não invasiva pode ter um impacto significativo nos mecanismos bioquímicos e metabólicos, nomeadamente na gestão da diabetes e das doenças relacionadas com a glucose.

Mecanismos bioquímicos subjacentes

O impacto da luz vermelha de 670 nm nos níveis de glucose no sangue é atribuído principalmente ao seu papel na modulação dos níveis de ATP.

Estudos demonstraram que esta luz aumenta a fosforilação oxidativa mitocondrial, conduzindo a um aumento dos níveis de ATP.

O aumento de ATP, por sua vez, promove uma melhor difusão da glucose nas células, contribuindo para uma redução dos níveis de glucose no sangue.

Além disso, é importante notar que a luz vermelha a 670 nm também pode estimular a incorporação de glicose nas reservas de hidratos de carbono, embora este mecanismo necessite de mais estudos.

Resultados clínicos recentes

Investigações recentes demonstraram que a exposição à luz vermelha de 670 nm 45 minutos antes de um teste de tolerância à glucose reduziu significativamente os níveis de glucose pós-prandial.

Esta redução é particularmente benéfica para as pessoas com uma homeostase da glucose comprometida, uma vez que níveis elevados e prolongados de glucose no sangue podem levar a inflamação e resistência à insulina nas células endoteliais vasculares.

O efeito desta luz vermelha foi observado em várias espécies, tendo sido registadas alterações significativas na expressão de citocinas no sangue.

Estas alterações poderiam igualmente desempenhar um papel na regulação da glicemia à escala sistêmica.

Potenciais aplicações clínicas

O impacto da luz vermelha de 670 nm na regulação da glucose no sangue abre caminho a novas intervenções para a gestão da diabetes e pré-diabetes.

Estudos indicam que a exposição a esta luz pode reduzir as flutuações da glucose pós-prandial, que aumentam o risco de complicações relacionadas com a diabetes, como a nefropatia, a retinopatia e as doenças cardiovasculares.

Como é que a luz vermelha pode regular os níveis de açúcar no sangue?

A regulação dos níveis de açúcar no sangue é uma questão importante em endocrinologia e no tratamento de condições metabólicas como a diabetes tipo I e tipo II, bem como a pré-diabetes.

A elevação prolongada dos níveis de glucose no sangue pode levar a várias complicações, incluindo inflamação e resistência à insulina nas células endoteliais vasculares.

Mecanismos bioquímicos subjacentes

O efeito da luz vermelha de 670 nm na regulação da glucose pode ser atribuído a vários mecanismos bioquímicos. O mais notável é o aumento dos níveis de trifosfato de adenosina(ATP) através da estimulação da fosforilação oxidativa a nível mitocondrial.

Esta ativação bioenergética facilita a difusão da glicose para o interior das células, respondendo ao aumento da procura intracelular. Como resultado, verifica-se uma redução significativa dos níveis de glicose circulante, o que pode ser benéfico no controlo da hiperglicemia pós-prandial e na minimização das flutuações glicêmicas.

Estudos clínicos e experimentais

Estudos recentes têm corroborado a consistência do efeito da luz vermelha de 670 nm nos níveis de glucose no sangue em diferentes espécies, reforçando o seu potencial de aplicação.

No entanto, o tempo de início deste efeito requer mais investigação. Nos estudos realizados, a exposição à luz vermelha foi efectuada 45 minutos antes da administração do teste de tolerância à glicose. Os resultados mostram uma redução significativa dos níveis de glucose no sangue 45 minutos após o teste.

Significado clínico e futuras áreas de investigação

Uma vez que a exposição à luz vermelha de 670 nm parece ter efeitos benéficos nos níveis de glucose no sangue, poderia ser incorporada em intervenções clínicas para doentes com distúrbios de glucose no sangue.

No entanto, há uma série de questões que continuam sem resposta: Qual é a duração óptima da exposição à luz vermelha? Qual a sua eficácia em combinação com outros tratamentos medicamentosos ou intervenções dietéticas?

Além disso, são necessários mais estudos para elucidar os mecanismos precisos através dos quais a luz vermelha actua na regulação da glicose, particularmente no que diz respeito às variações nos níveis de citocinas e outros mediadores bioquímicos.

Outros benefícios reconhecidos da luz vermelha e da luz infravermelha próxima

Para além do seu papel promissor na regulação dos níveis de açúcar no sangue, a luz vermelha e os infravermelhos próximos oferecem outros benefícios substanciais, validados pela investigação científica:

Melhoria da saúde da pele

A luz vermelha é conhecida pelos seus efeitos benéficos para a saúde da pele. Estimula a produção de colagénio, ajudando a reduzir os sinais de envelhecimento, como as rídulas e as rugas (1).

Também promove a cicatrização e pode ser eficaz no tratamento de condições como acne, rosácea (2), cicatrizes (3) e estrias.

Redução da inflamação e da dor: 

Estudos demonstraram que a exposição à luz vermelha pode reduzir a inflamação e a dor, particularmente em casos de artrite, dores musculares e outras condições inflamatórias (4).

Isto deve-se à capacidade da luz de penetrar profundamente nos tecidos, melhorando a circulação sanguínea e acelerando os processos de reparação.

Apoio à saúde mental

A luz NIR também tem sido associada a benefícios para a saúde mental. Foi sugerido que esta luz pode ajudar a reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, nomeadamente através do aumento do fluxo sanguíneo cerebral e da estimulação da atividade neuronal (6).

 

Base científica

Os estudos efetuados evidenciaram a eficácia de vários suplementos alimentares na regulação dos níveis de açúcar no sangue. Por exemplo, a berberina, um composto presente em várias plantas, demonstrou uma eficácia semelhante à da metformina, um medicamento habitualmente utilizado no tratamento da diabetes de tipo 2.

O ácido alfa-lipóico, um poderoso antioxidante, também mostrou sinais promissores de melhoria da sensibilidade à insulina.

Facilidade de integração

Uma das vantagens dos suplementos alimentares é o facto de serem fáceis de integrar na sua rotina diária.

Geralmente, apresentam-se sob a forma de cápsulas, comprimidos ou pós que podem ser facilmente integrados na sua dieta.

Segurança e efeitos secundários mínimos

Muitos suplementos alimentares para a regulação do açúcar no sangue são derivados de fontes naturais e têm um perfil de efeitos secundários mínimo em comparação com os medicamentos sujeitos a receita médica, evidentemente após consulta médica para garantir que são adequados à sua situação pessoal.

Complemento de outras terapias

Os suplementos alimentares podem ser utilizados para apoiar outras formas de tratamento, incluindo intervenções inovadoras como a exposição à luz vermelha de 670 nm, que também demonstrou ter efeitos benéficos na regulação do açúcar no sangue.

Perguntas Freqüentes

O que é a luz vermelha de 670 nm?


A luz vermelha a 670 nm é um comprimento de onda específico de luz que vários estudos científicos demonstraram ter efeitos benéficos na regulação do açúcar no sangue.

Como é que a luz vermelha de 670 nm afecta os níveis de glicose?

Estudos demonstraram que a exposição a esta luz aumenta a fosforilação oxidativa mitocondrial, levando a um aumento dos níveis de ATP.

Este mecanismo promove uma melhor difusão da glucose nas células, o que ajuda a reduzir os níveis de glucose no sangue.

Qual é a relação entre a luz vermelha e as mitocôndrias?

As mitocôndrias, muitas vezes referidas como as “centrais energéticas” das células, desempenham um papel fundamental na produção de ATP.

A luz vermelha a 670 nm é conhecida por aumentar a eficiência da fosforilação oxidativa nas mitocôndrias, aumentando assim os níveis de ATP.

Esta terapia é aplicável a todos os tipos de diabetes?

Embora seja necessária mais investigação, os estudos actuais sugerem que a luz vermelha a 670 nm pode ser benéfica para o tratamento da diabetes tipo I e tipo II, bem como da pré-diabetes.

Como é que esta terapia se enquadra num plano de tratamento da diabetes?

A exposição à luz vermelha de 670 nm pode ser considerada como uma intervenção complementar num plano de tratamento global da diabetes, que pode incluir medicação, uma dieta equilibrada e exercício físico.

Existem efeitos secundários?

Até à data, a investigação sobre a luz vermelha de 670 nm não revelou quaisquer efeitos secundários graves. No entanto, é sempre aconselhável consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer nova forma de tratamento.

Quanto tempo demora a ver resultados?

Em estudos clínicos, foi observada uma redução significativa dos níveis de glucose 45 minutos após a exposição à luz vermelha. No entanto, o tempo necessário para ver os resultados pode variar de um indivíduo para outro.

A luz vermelha de 670 nm é eficaz noutras alturas do dia?

Estudos demonstraram que a taxa de oxidação mitocondrial atinge o seu pico de manhã, o que coincide com a eficácia máxima da luz vermelha a 670 nm.

Fonte:

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